Ao abordar sobre tomografia e ressonância é importante lembrar que ambos são exames de imagem, essenciais para auxiliar no diagnóstico e tratamento de diversas doenças, e o que os difere é a radiação.
Tomografia, o que é e suas principais características.
Desenvolvida por volta dos anos 1960 e 1970, esse é um método antigo e que provém do raio-x, usando da radiação para gerar a imagem, expondo o paciente a altos índices de radiação (seja adulto ou criança).
É um procedimento rápido (período de um minuto para a realização) e de baixo custo, porém atualmente um exame para crânio por exemplo, tem a equivalência de 100 radiografias para o paciente.
O objetivo medicinal da tomografia é avaliar as estruturas ósseas e dependendo do quadro clínico, estruturas musculares, na neurocirurgia é comum que ela seja solicitada quando relacionada a coluna e cabeça em casos de traumas.
Ressonância, o que é e suas principais características.
Diferente da tomografia, a ressonância não se baseia na radiação para a execução da imagem, mas sim no campo magnético. Essa característica faz com que ele seja um exame mais demorado, por exemplo, uma ressonância craniana pode levar até 30 minutos para ser realizada.
A vantagem do procedimento é principalmente o não uso da radiação, e o campo magnético não causa impactos aos pacientes, mas o seu contraponto está no alto custo e por conta da duração do exame, pode ser comum que pacientes como crianças menores necessitem de sedação (medicação venosa) para a realização correta e eficaz. A ressonância normalmente é usada para a análise dos tecidos moles, medula, cérebro e diagnóstico de tumores, malformações e até mesmo hérnias de disco na região da coluna.
Conclusão
O uso da radiação, não torna um exame inferior ao outro, cada um possui uma função e performa melhor sobre determinados casos, o médico irá estudar suas condições e indicar o que se encaixa em seu quadro clínico.