Blog – Matheus Ballestero

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Plagiocefalia posicional – Entenda!

A plagiocefalia posicional, também conhecida como síndrome da cabeça chata, é uma condição comum em bebês que resulta em um achatamento de uma parte da cabeça. Essa deformidade ocorre geralmente quando o bebê passa muito tempo deitado na mesma posição, principalmente devido à recomendação médica de deitar os bebês de costas para dormir, como medida preventiva contra a síndrome da morte súbita infantil (SMSI).

Causas e fatores de risco

Além da posição constante de dormir, outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da plagiocefalia incluem o espaço restrito no útero (especialmente em gestações múltiplas ou em úteros anatomicamente pequenos), partos complicados e uso prolongado de equipamentos como cadeirinhas e balanços. Bebês com hipotonia muscular ou condições neuromusculares também são mais susceptíveis a desenvolver a condição.

Sinais e diagnóstico

Os sinais de plagiocefalia posicional incluem uma assimetria visível no formato da cabeça do bebê. Um lado pode parecer mais achatado do que o outro, e pode haver protuberâncias na frente ou na parte de trás da cabeça. Em alguns casos, as orelhas podem estar desalinhadas. O diagnóstico é geralmente clínico, baseado no exame físico da cabeça do bebê, e pode ser confirmado através de imagens, como uma tomografia computadorizada, se necessário.

Tratamento e manejo

O tratamento para plagiocefalia posicional depende da gravidade e da idade em que a condição é diagnosticada. Opções de tratamento incluem:

Mudança de posição

Incentivar a mudança de posição do bebê enquanto ele está acordado e monitorado pode ajudar a prevenir o achatamento adicional e estimular um desenvolvimento mais simétrico do crânio.

Uso de capacete ortopédico

Em casos mais severos, pode ser recomendado o uso de um capacete ortopédico. Este dispositivo é projetado para moldar suavemente a cabeça à medida que o bebê cresce, corrigindo a deformidade ao longo do tempo.

Fisioterapia

Se houver condições neuromusculares associadas ou rigidez no pescoço, como no torcicolo muscular congênito, a fisioterapia pode ser necessária para tratar essas condições subjacentes.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a plagiocefalia posicional é garantir que o bebê não passe tempo excessivo com a cabeça voltada para o mesmo lado. Isso pode ser alcançado alternando a posição da cabeça do bebê enquanto ele dorme e incentivando o tempo de barriga para cima quando o bebê está acordado e sob supervisão. Isso não apenas ajuda a prevenir a plagiocefalia, mas também promove o desenvolvimento motor adequado.

Conclusão

Embora a plagiocefalia posicional possa ser preocupante para os pais, é importante lembrar que ela é geralmente prevenível e tratável. Com o cuidado adequado e seguindo as orientações médicas, a maioria dos bebês experimenta uma melhora significativa. Como sempre, em caso de dúvidas ou preocupações, é crucial consultar um pediatra ou um especialista em desenvolvimento infantil para obter orientação e tratamento apropriados.

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